78. Obsessão e destruição!
Hoop
O cheiro metálico do sangue impregnava minhas narinas, misturado ao suor e à poeira que se levantava a cada movimento brusco. Minha respiração arfava, irregular, enquanto o corpo do soldado tombava diante de mim, inerte. O gosto amargo da vitória queimava minha língua. Minhas mãos tremiam em torno da lâmina ainda suja com o sangue dele, mas meus olhos não podiam descansar. Eu sabia que outros viriam.
Foi então que o senti. Um olhar atravessando minha pele como fogo. Girei o rosto e o ar desapareceu dos meus pulmões.
Connor.
Meu coração errou a batida ao vê-lo prensado contra o chão, o corpo do próprio pai o esmagando contra a parede da sala de estar. O contraste entre a força brutal e o olhar de Connor me rasgou por dentro. Ele não gritava, não pedia ajuda, mas seus olhos… seus olhos se despediam, e aquilo me despedaçou.
Ele não podia morrer. Ele não sobreviveu ao veneno para morrer pelas mãos de seu pai. Eu não posso viver sem ele.
Dei dois passos rápidos em sua direção, cada mú