40 – Maldita Torradeira.
Hoop
Nunca imaginei que a tal “cidade humana” seria tão… barulhenta. E fedorenta. Como futura Luna, uma das minhas tarefas era saber mais sobre o mundo humano, por mais que muitos não gostassem, pois para eles somos algo como histórias para dormir ou lendas para ser mais específico.
Os poucos que acreditam em nós, sabem onde é nosso território e nunca se atrevem a ultrapassar. Eu sempre me interessei e tentava sempre me atualizar, por mais que nunca tivesse saído de Vale-Verde. Pelo menos até agora.
As ruas são largas, cheias de linhas brancas, e os humanos andam dentro de caixas metálicas que rugem como bestas mal domesticadas. Se não me engano, chamadas automóvel ou carro, li uma vez algo sobre eles na biblioteca da alcateia. E as ruas também são cheias de luzes piscando a cada esquina, como se fosse um festival eterno.
Connor está ao meu lado, de capuz, tentando se misturar. Só que ele mede quase dois metros, tem a postura de um guerreiro e um olhar que atravessa qualquer um. Se is