39. Para todo sempre.

Connor

Quando peguei a Hoop em meus braços, estava cego… e sim, parecia um maldito homem das cavernas pegando sua fêmea e querendo protegê-la de tudo e todos, inclusive dela mesma.

Mas bastou tê-la assim, perto, para tudo em mim ruir.

Seu cheiro, doce de baunilha com canela, se misturava com algo mais… algo que me fazia perder o controle: o aroma picante da sua excitação. Era picante, viciante, provocante. Brutus uivava dentro de mim, insaciável. E eu não estava melhor.

Meus passos são pesados até o quarto que Marluce separou para mim. O mundo ao redor some. Só existe ela. O calor da sua pele contra a minha. O jeito como ela se agarra ao meu pescoço, mesmo reclamando.

Sorrio de canto quando ela protesta, batendo no meu ombro. Fingir que não a ouvi é quase um jogo para nós dois.

— Seus machucados, você pode piorar! — ela diz, irritada e preocupada ao mesmo tempo. Linda e minha.

— Vai reclamar mesmo que eu esteja te salvando de você mesma? — brinco, com a voz baixa.

Assim que entro no q
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