18. Golpe

Connor

Meg se ajoelhou ao meu lado num segundo, as mãos trêmulas pressionando o ferimento.

— Não… não… você vai ficar bem, tá? Vai ficar bem! — ela dizia, mais para si mesma do que para mim.

O sangue escorria entre seus dedos. Quente. Abundante. Hand caiu de joelhos do outro lado, encarando a lâmina ainda cravada em mim.

— Temos que tirar isso… — murmurou, incerto.

— Não! — Meg o cortou, olhando diretamente para ele. — Se puxar agora, pode piorar. Precisamos estancar primeiro, depois procurar ajuda.

Tentei falar. Minha boca se abriu, mas só o ar escapou. A dor fazia meu maxilar travar. Minha respiração vinha curta, difícil.

Nos lobos, nos curamos rápido, mas a abundância de sangue que escorria pela lâmina era preocupante até mesmo para nós. Sangue nunca é um bom sinal.

Meg segurou meu rosto entre as mãos, os olhos fixos nos meus.

— Ei, Connor… olha para mim. Você é Pelo Negro, lembra? Um lobo forte e destemido. Isso aqui não vai te derrubar. Lembre-se! Hoop precisa de você.

Hand rasgo
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