O caos ainda reinava na vila de Veyara. Os gritos de guerra ecoavam pelo campo de batalha, mas para Eryon, tudo ao seu redor parecia distorcido, como se o tempo se dobrasse e esticasse, tornando cada som abafado e cada movimento arrastado. Sua respiração vinha em arfadas irregulares, o peito queimando com a ausência abrupta de Althea. Ela havia desaparecido diante de seus olhos, levada por Miralen, arrancada dele como se fosse apenas um fragmento de fumaça ao vento.
O vazio que se instalou dentro dele era quase insuportável, e por um instante, ele sentiu que não havia chão sob seus pés. O mundo parecia desmoronar, sua alma urrando com a necessidade de correr atrás dela, de tomá-la de volta. Mas ao invés disso, a batalha seguiu. Guerreiros caíam, gritos se espalhavam, e ele estava ali, preso no presente, consumido por uma fúria que precisava de um alvo imediato.
Então ele viu Arkon.
O traidor ainda estava de pé, canalizando energia lunar através de um cetro que usava para atacar os lob