DAVINA
O sabor de cigarro e raiva invade minha boca enquanto Gutemberg me prende com a força de suas mãos, seus dedos pressionando minha nuca com urgência. Eu tento me afastar, mas ele é implacável.
O som de uma respiração forçada e a presença de uma figura feminina me distraem momentaneamente. Pryia está na porta, seus olhos inflamados de raiva e acusação.
— Traidora! — ela explode, sua voz cortante e cheia de veneno.
Ela avança até mim, apontando um dedo trêmulo, e sua acusação ainda paira no ar. Sua expressão é de dor e fúria, como se a verdade que ela acreditava tivesse sido arrancada dela. Pryia vira para Timmy, que está parado na porta. Seus olhos se fixam nele.
— E você? Vai fazer alguma coisa? — ela pergunta, apontando para ele com um dedo acusador. — Não foi você quem confessou que gostava da Davina? Que disse que eu deveria reatar com Gutemberg?
Uma tensão palpável preenche o ar.
O olhar que Timmy lança para Gutemberg é carregado de desafio, um duelo silencioso que nenhum pa