DAVINA
— Davina. — Aaron falou, o tom evidentemente preocupado.
Antes que eu pudesse reagir, três homens avançaram. Dois deles agarraram Aaron, o empurrando contra a mesa enquanto ele lutava para se soltar. Um soco acertou sua costela, e ele gemeu de dor. Outro golpe, agora no rosto, e o sangue manchou seu queixo.
— Parem! — gritei, tentando avançar, mas mãos fortes me seguraram. Eu chutei e me debati, mas foi inútil.
O tio de Vincent me segurou com facilidade, seus dedos apertando meus braços como ferro.
— Eu gosto do seu espírito. Mas agora… — Ele ergueu a mão.
Um golpe forte atingiu minha nuca. O mundo girou.
O último som que ouvi antes de perder a consciência foi a risada cruel daquele homem.
Acordei com o cheiro metálico de sangue e um latejar cortante na cabeça. A dor na minha cabeça era insuportável, como se meu cérebro estivesse tentando se expandir dentro do crânio. O ambiente era sufocante, composto por móveis escuros e paredes cinzas, com uma parede cheia de monitores exibi