Saio da sala da diretora cheia de raiva, isso não poderia ter acontecido! Agora o que não entendo como levou uma criança para outro lado da cidade.
— Celina, você acha que elas fizeram de propósito?— Anabele me pergunta receosa, e infelizmente isso acontece mais do que deveria.
— Sim, não é o primeiro o descaso, mas pensei que pela intimação que receberam isso nunca mais iria se repetir.
— O que vamos fazer agora?
— Vamos até o hospital e pedir as filmagens, por que isso não só coloca a diretora do orfanato como também o hospital como deixam uma criança sair assim sem o responsável?
— Espero que a gente consiga. Só aceno, entramos no meu carro e seguimos para o hospital, o caminho todo foi em silêncio, minha cabeça está fervendo. Após uma hora e meia consigo chego na frente do hospital. Vou direto para a sala da assistente social, não vou perder tempo na recepção e só em ver o quanto o hospital tá lotado isso me aperta o coração. Só espero que ele esteja aqui. Bato na porta e me surpre