Baby Ortiz
— Isso aqui não é uma loja de vestidos de noiva, é o inferno com ar-condicionado. — sussurrei, segurando um cupcake de pano que Dmitri havia tentado comer enquanto engatinhava feito um foguete desgovernado pela vitrine principal.
Alguns meses haviam se passado. Nada de Sunshine, e nós tínhamos apenas um casamento muito perto da data, e um Cavalieri cada vez mais sombrio.
— Ah, para, Baby! É meu grande dia! Meu casamento! Eu quero tule, drama e lágrimas! — Ava abriu os braços no meio da boutique como se fosse invocar a deusa do exagero. Ou um furacão nível cinco.
— Você vai se casar com um mafioso, Ava. Isso por si só já é drama o suficiente. — Deixei que Dilan o levasse, porque não queria ver o que havia na fralda daquele menino.
Meu deus, preciso repensar a ideia de ter babás.
Ava se virou, olhos brilhando.
— Mafioso, mas com um tanquinho que, ó — ela fez um gesto redondo com as mãos, como se descrevesse um pedaço de carne perfeitamente mal passado —, dá vontade de lambe