Baby Ortiz.
Meus olhos estavam muito pesados quando os abri durante a manhã. Havia algo gelado pressionado a minha testa, e eu sentia meu corpo inteiro pegar fogo. Não de um jeito bom. Não como o Dominic costumava me fazer sentir quando estava dentro de mim. Parecia-me algo mais torturante. Antes de hoje, nunca havia estado doente na vida, até porque eu não poderia. Esse com certeza seria um pesadelo para mim e para a minha família.
— Porra, não está descendo... – O ouvi resmungar.
Aquilo me fez recuar na cama, sentando-me ao sentir que estava segura o bastante para amparar as costas contra a cabeceira. Eu nem mesmo olhei para ele, porque simplesmente não podia. Ainda não havia me decidido se contar tudo o que havia dito fez com que sentisse nojo de mim mesma, ou raiva por ele ter me obrigado a voltar ao passado
— O que você está fazendo aqui? – Olhei para os lados. Estava tão confusa. Esfreguei os meus olhos quando notei que ainda estavam muito pesados. – Que horas são?
— Meio-dia, a