Dominic Lexington
— Expulsar ela não teve nada a ver com a Baby.
Conrado me encarou, olhando de soslaio como se eu fosse algum tipo de lunático.
Bom, eu era mentiroso, com certeza.
— Olha, cara... – Eu sabia o que ele estava prestes a dizer. – Sabe do que você precisa?
— Encontrar alguém para ocupar minha cabeça... – Completei.
Ele levantou o dedo, e barman voltou a encher nossos copos com rum e Coca-Cola. Uma mistura bem estranha, mas eu estava começando a me acostumar depois do terceiro drink.
Ele ergueu o copo no ar e o entornou na boca, enquanto eu fazia o mesmo. Dizer que já podia sentir os efeitos do álcool nas minhas veias estava bem longe da realidade.
— Não... – falou arrastando a palavra bem mais dramaticamente que o necessário. – Você precisa de uma tatuagem, um piercing, uma mulher, e muita, muita, mas muita vodca mesmo.
Encarei a porta da direção oposta ao bar. Para falar a verdade, dormir com mulheres se tornou uma tarefa bem difícil. Baby me estragou para relacion