Dominic Lexington.
Andei pela pequena casa observando o estrago. Os cacos de vidro a quebrarem contra os meus sapatos alertavam a qualquer intruso que ainda pudesse estar na casa. Não que isso de alguma forma fosse me atingir. Soldados serviam para atirar em qualquer desgraçado que atravessasse o meu caminho.
Meu rosto, no entanto, continuava em uma fachada de tranquilidade, quando essa era a última emoção que eu poderia sentir, porra. Preocupação: essa era a palavra perfeita para resumir o que eu sentia no momento. Não que eu me importasse com a droga de casebre, ou com as pessoas vivendo ali. Baby... Essa me preocupava de uma forma constante e quase irritante.
— Quem é você? – A voz rouca e áspera atingiu-me em cheio assim que entrei no quarto bagunçado.
Eu a encarei com o mesmo tipo de semblante que estava antes, mas agora a calma havia tomado seu lugar de costume. Andei dois passos em direção à idosa, sem desviar meus olhos dela e do estrago feito por toda a casa. O colchão em qu