Baby Ortiz.
Voltei a colocar a máscara. Meu disfarce perfeito para ouvir conversas alheias. Aquela vaca sentou-se em uma poltrona ao lado de Dominic e como uma viúva, começou a chorar, debruçada sobre o peito de um homem que não era dela.
Não era meu também...
Senti uma imensa vontade de arrasta-la para fora, pelos malditos cabelos loiros. No entanto, me mantive analisando um soro do qual não fazia a menor ideia de para que servia, muito menos o que aquele nome significava.
— Não vai sair? – Ela me encarou, fria, sem emoções. Provavelmente era assim que tratava os funcionários do Dominic, e por isso a chamavam de cadela quando ela já não podia ouvir.
— Preciso mantê-lo sob supervisão vinte e quatro horas por dia. — Disse — Ordens do médico. — Uma mentira descarada provocada pelo ciúme.
Os olhos dela brilharam, como se soubesse que eu falava a verdade.
Bom, não estava realmente mentindo. Dominic hospitalizado ainda representava uma fraqueza, e precisava ser vigiado por soldados ar