Dominic Lexington

Eu estava a um passo de me enterrar no álcool e só sair de lá quando meu cérebro derretesse, e tudo para não pensar na mulher que eu perdi. Que eu deixei ir.

Que merda eu tenho na cabeça?

Antes do primeiro gole, liguei o rádio em uma música qualquer, que só serviu para fazer meu coração se afundar ainda mais. Eu nunca tinha entendido a expressão da palavra sofrência e músicas, mas agora... Porra, Exit music do Radiohead estava acabando comigo.

Fechei os olhos, e antes que pudesse levar a bebida até a boca, meu telefone começou a tocar. Ignorado, a princípio. Até eu abrir os olhos e perceber que Baby não estava aqui comigo, o que significava que eu viveria em alerta diante da possibilidade de qualquer merda acontecer com ela.

Merda.

Me esgueirei pelo sofá e arranquei o telefone sem fio do suporte. – Fala, porra! – Disse, irritado.

— Senhor... Nó-nos estamos levando sua esposa para o hospital.

Merda.

— Qual hospital?

— Bloom Maternity.

Aquilo foi como um fio de san