Pietro chegou ao condomínio onde morava com a família como um furacão.
A raiva o cegava, a única coisa que conseguia ver era o rosto do homem que ousou tocar novamente em Bia, a mulher que ele amava e que tinha sido vítima daquele monstro no passado.
Pietro Avançou contra o homem sem hesitar, ignorando os seguranças ao redor.
Dingo, pai biológico de Pietra, reagiu, e os dois trocaram socos violentos, um embate sem tréguas.
Pietro não lutava contra um homem indefeso, e sim contra alguém que acreditava merecer cada golpe.
De uma das janelas, Bia assistia em silêncio. Algo dentro dela gritava para parar a cena, mas, ao mesmo tempo, entendia o que movia Pietro.
No entanto, quando os olhares de ambos se encontraram, ela finalmente desceu para intervir. Dingo cuspia sangue, uma risada amarga escapava de seus lábios.
— Não quer contar pra sua filha como o pai biológico dela morreu, não é? — A voz dela era fria, uma tentativa de puxá-lo de volta à realidade.
Pietro respirava pesadamente,