Fora da pequena pensão no sopé da Montanha da Tinta, a chuva e o vento sopravam.
Gotas de chuva batiam nas janelas, formando uma fina camada de névoa dentro delas.
O quarto estava úmido e sombrio.
A estreita cama tremia levemente.
A mão esbelta do Mateus, com veias salientes e ossos do pulso bem definidos, pressionava os delicados e brancos dedos dela na cama.
Entre seus dedos entrelaçados, uma sensação de calor começava a surgir.
Os olhos de Aline estavam vermelhos de tanto chorar.
Ela estava de costas para ele, incapaz de ver a expressão em seu rosto.
Mas o ataque por trás estava ficando cada vez mais feroz...
Ao fim, já era de madrugada.
O céu lá fora estava começando a clarear um pouco.
A chuva havia parado.
Aline deitou ao lado dele, uma noite sem dormir.
Ela se levantou com o corpo cansado e dolorido, vestiu as roupas semiúmidas ao lado da cama com cuidado.
Mateus estava sem camisa, com o cobertor apenas na cintura.
Ela notou imediatamente a cicatriz e