Aline mergulhou em silêncio.
Ela não tinha uma resposta.
Se a traição de Clara fosse um erro momentâneo, talvez houvesse uma chance de perdão.
Mas seu próprio pecado, Mateus já havia condenado com um adiamento da execução.
Aline sentou-se na sala de eletricidade, levando um tempo para se recompor.
Quando chegou ao terraço, viu que fogos de artifício estavam sendo lançados no parque em celebração.
O espetáculo de fogos de artifício era imensamente esplêndido.
Encostada no terraço, o celular de Aline tocou. Era uma ligação de Francisco.
- Aline, feliz aniversário.
- Obrigada, Sr. Francisco.
- Onde você está? Eu não vi Mateus no salão, vocês... estão juntos?
- Estou no terraço, eles estão soltando fogos de artifício. Não estou com o Sr. Mateus.
O tom de Francisco aliviou-se:
- Fogos de artifício, hein? Espere aí, estou a caminho.
Os fogos de artifício, brilhando no céu, eram deslumbrantes.
Ela estava no andar de cima, Mateus no térreo.
Ele acendeu um incenso e o colocou no cinzeiro