Aloy tinha os olhos vermelhos quando a acordou.
Havia prometido a Lacantra não a acordá-la se ficasse agitada. Ela havia gritado, chorado por horas, gemia um gemido doloroso, como se tivesse pedindo socorro, seu lamento doía na alma do rapaz e por vezes saiu para o quintal para se segurar e não a despertar.
O dia amanhecera e ela não acordava. Aloy pensou em pedir ajuda a alguém mas não queria que ela ficasse nervosa com ele se a acordasse e achou melhor esperar. Avisou que não sairia de casa e passou o dia a escutar os gritos de desespero.
Já anoitecia quando ele por fim não mais suportou o choro incontido, os gemidos saíam como de uma animal ferido e ele não suportou mais.
- Meu amor, que bom que está acordada, me perdoe por acordá-la.
- Ele está vindo, Aloy! Temos que correr, me ajude!
Ela gritou se levantando, as l