Misericordiosamente, o bairro em que moravam não foi atingido pelas bombas. Zaira chegou a sua casa após andar sozinha, dispersa de pensamentos. Ignorara pessoas pela qual passara, não respondia quem a chamava. Perdera os sapatos pelo caminho e seus pés estavam feridos das pedras soltas pelas ruas.
Andara em meio ao caos, vazia e sem se importar com nada e nem ninguém.
Magna e Frane tinham a expressão de assombro quando ela chegara. estavam no portão, junto a muitos vizinhos e foi Nani quem a viu virando a esquina.
Rael, sua irmã, Magna e Frane, a bombardeavam de perguntas:
- Como está?
- E esse sangue?
- Tem algo quebrado?
Ela os olhava, mas não conseguia se importar, era uma casca vazia, só quando perguntaram de Corny, ela saiu de seu torpor:
- Ele está morto. Busque-o, doutor Frane!
Ela pediu e entrou para casa.
Ma