Natália claramente havia se cansado com as brincadeiras do dia. Ela dormiu o caminho inteiro no colo de Zara.
Nas últimas semanas, a menina parecia estar mais feliz, e seu peso também havia voltado ao normal. Mas, quando Orson estacionou o carro, Zara mal conseguia sentir os braços.
Orson saiu do banco do motorista e deu a volta rapidamente.
— Deixa que eu a levo. — Disse ele.
— Não precisa. — Zara respondeu sem pensar duas vezes.
Orson, no entanto, olhou para os braços finos dela e perguntou:
— Tem certeza de que consegue carregá-la até lá em cima? Se não, podemos acordá-la e deixá-la andar sozinha.
Zara sabia que seus braços estavam exaustos. Ela quase não conseguia segurar o peso da filha. Mas, ao olhar para o rosto tranquilo de Natália enquanto dormia, ela não teve coragem de acordá-la.
Orson, percebendo sua hesitação, não esperou uma resposta. Ele se abaixou e pegou Natália nos braços.
Inicialmente, ele achou que a menina fosse leve, afinal, era só uma criança. M