Zara colocou os papéis do acordo de divórcio na frente de Orson.
Ao ver o documento, tão direto e inescapável, Orson riu.
— Então você já tinha tudo preparado.
Zara não respondeu. O sorriso no canto dos lábios de Orson se ampliou, tornando-se ainda mais evidente.
Sem hesitar, ele pegou a caneta e o papel e assinou seu nome com uma fluidez quase automática.
Orson já havia escrito o próprio nome milhares de vezes. Desde que começou a aprender a escrever, sua mãe sempre o incentivou a praticar sua assinatura. Assim, naquele momento, ele não precisou pensar. Sua mão se moveu instintivamente, completando o movimento como se fosse natural.
Depois de assinar, ele jogou os papéis na direção de Zara.
— Pronto. Agora você está satisfeita?
Zara pegou os documentos rapidamente. Depois de verificar a assinatura, ela ergueu os olhos para Orson e disse:
— Obrigada.
Obrigada? Agradecia pelo quê? Por ele ter concordado em dar a ela sua tão desejada liberdade? Para Zara, isso era mot