Até que o toque do celular de Orson quebrou a calma que pairava sobre o ambiente.
Ele franziu levemente as sobrancelhas, claramente incomodado. Inicialmente, ele não queria atender, mas logo se lembrou do compromisso importante que tinha naquela noite. Respirando fundo, ele se endireitou e atendeu a ligação.
Do outro lado da linha, a pessoa falou algo que fez a expressão de Orson se tornar ainda mais rígida. Suas sobrancelhas se franziram profundamente antes que ele respondesse em um tom breve:
— Entendi, estou ciente.
Assim que desligou, ele se virou para Zara e disse:
— Preciso ir.
— Tá bom. — Zara respondeu com um aceno tranquilo, como se a breve intimidade de antes nunca tivesse acontecido.
Orson, no entanto, não estava disposto a deixá-la escapar tão facilmente. Ele segurou sua cintura com firmeza e pressionou os lábios nos dela.
Diferente de outros momentos, o beijo foi inesperadamente suave e gentil. Não havia o toque possessivo de costume, mas sim uma doçura qua