— O que você disse? — Orson perguntou, como se duvidasse do que acabara de ouvir. Sua voz carregava uma descrença evidente.
Zara repetiu exatamente o que havia dito antes, sem pressa.
— Ela só pode estar louca. — Orson respondeu, sem expressão no rosto.
A reação dele fez Zara parar por um momento, mas, inesperadamente, ela acabou soltando uma risada leve.
Orson, no entanto, permaneceu sério, com as sobrancelhas franzidas e o semblante rígido.
— Então, vamos apenas assumir que ela está inventando coisas. — Disse Zara.
— Foi a Lilian ou o Emory que disse isso? — Orson perguntou, sua voz fria e carregada de desconfiança.
A pergunta fez Zara se sentir incomodada. Com as sobrancelhas ligeiramente franzidas, ela respondeu:
— Eu não acabei de dizer que foi a Lilian?
Orson deu um sorriso irônico, claramente desdenhoso, como se não tivesse realmente ouvido o que ela disse. No fundo, parecia que ele já havia decidido colocar toda a culpa em Emory.
Zara percebeu que tentar exp