— Que relação poderia haver? Nenhuma, é claro. — Orson respondeu sem hesitar.
Mas, depois de alguns segundos, ele pareceu se lembrar de algo. Um sorriso brincou em seus lábios enquanto ele perguntava:
— Zarita, você está com ciúmes?
Zara não respondeu. Em vez disso, ela apenas puxou sua mão, que estava presa na dele.
Orson não se importou. Pelo contrário, o sorriso em seu rosto se aprofundou ainda mais.
— Então é isso mesmo. — Afirmou ele.
— Não estou. — Zara retrucou, mas sua voz soava visivelmente pouco convincente.
Orson não disse mais nada. Ele apenas continuou a olhar para ela, com aquele sorriso provocador nos lábios e um olhar que parecia uma agulha invisível, cutucando pacientemente as defesas de Zara, tentando romper sua fachada.
Zara queria ignorá-lo, mas, sob aquele olhar insistente, ela sentiu suas bochechas começarem a corar, pouco a pouco, contra sua vontade.
Por fim, ela não conseguiu mais se conter e o encarou.
— Por que está me olhando assim?
— Por