— Zara, você venceu. — Orson estava parado diante dela, com a voz baixa e rouca. — Mas o que te faz pensar que eu vou concordar em te deixar ir embora?
Zara curvou levemente os lábios em um sorriso frio.
— Eu não espero que você me deixe ir. Na verdade, se você quiser continuar comigo, inclusive realizar o casamento, eu posso cooperar. Mas vou te dizer uma coisa: nossa vida será sempre assim, daqui em diante. Se isso não te incomoda, para mim também não faz diferença. Quanto a este filho... Eu vou amá-lo com todas as minhas forças, mas isso não tem nada a ver com você. Eu vou amá-lo porque ele é meu filho.
...
Orson foi embora. O som da porta principal sendo fechada com força ecoou pela casa, e então, tudo ficou em silêncio.
Zara permaneceu onde estava, parada, até que, depois de um tempo, seu corpo começou a deslizar lentamente para o chão. No final, ela se sentou no piso frio.
Ela pensava que não sentiria dor. Afinal, tudo isso fazia parte do plano dela. Esse resultado er