Quando Zara acordou, ainda estava na cama, mas percebeu que agora estava presa pelo braço esquerdo, em vez do direito.

Orson parecia ter notado que ela havia ferido o pulso de tanto lutar contra as algemas. Então, naquele dia, ele trocou as algemas por uma gravata. Não era uma gravata qualquer, mas uma peça que custava facilmente cinco ou seis dígitos. Agora, esse objeto de luxo servia como ferramenta para mantê-la presa.

Zara imediatamente estendeu a mão livre para tentar desfazer o nó. No entanto, Orson havia amarrado de uma forma que, quanto mais força ela fazia, mais apertado o nó ficava.

Ela não desistiu. Com os olhos vermelhos e cheios de raiva, continuou puxando a gravata como se estivesse perdendo a sanidade.

Quando percebeu que suas mãos não eram suficientes, começou a usar os dentes.

Mas a gravata era de qualidade impecável. Zara acabou mordendo a própria pele, a ponto de sangrar, enquanto o tecido permanecia intacto, sem nenhum dano.

Quanto mais ela lutava, mais