Zara olhou para ele e respondeu:
— Na praia, aqui embaixo.
A resposta, porém, não pareceu agradar Orson, e suas sobrancelhas se franziram ainda mais.
— Aqui não é como no nosso país. Você sabe que sair sozinha pode ser perigoso, não sabe?
Zara sentiu vontade de perguntar, se era assim, por que ele a trouxe até ali? Será que ela deveria ficar o tempo todo presa no quarto esperando por ele?
Mas, ao pensar melhor, ela decidiu não discutir. Apenas murmurou um leve “hum” em concordância.
A reação dela surpreendeu Orson, que ficou um momento em silêncio, encarando-a com um olhar confuso.
— Você voltou porque tem algo para me dizer? — Zara perguntou, quebrando o silêncio.
Orson pareceu sair de seus pensamentos e, depois de olhá-la de forma um pouco estranha, respondeu:
— Vou te levar para conhecer uma pessoa.
— Uma festa?
— É. Um amigo meu daqui.
O olhar de Zara mudou ligeiramente. Ela não sabia se esse “amigo” de Orson era uma das pessoas com quem ele administrava fun