O hospital durante a madrugada sempre tinha um ar particularmente sombrio. A luz forte da sala de emergência, no final do corredor, parecia tingida de sangue, apertando o coração de quem a observava.
Para surpresa de Zara, além do assistente de Orson, também estava ali Fiona, sentada diante da porta da sala de emergência.
Havia manchas de sangue na roupa dela, e seu rosto estava pálido. Assim que viu Orson, Fiona se levantou de repente e correu em sua direção.
— Orson! — Ela gritou, com a voz trêmula.
Era como se toda a tensão que ela segurava tivesse se rompido naquele instante. As lágrimas começaram a escorrer imediatamente.
— Você finalmente chegou! O que vamos fazer? A Sra. Marta está muito ferida! Você acha que ela vai…
Orson lançou um olhar breve para Fiona, mas logo desviou para o seu assistente, com a expressão carregada.
— O acidente ainda está sendo investigado. — O assistente começou, hesitante. — Mas, de acordo com as pessoas no local… Não havia outros veículo