A xícara de café acertou em cheio a parte de trás da cabeça de Orson. O impacto foi seco, e o sangue começou a escorrer em pequenas gotas pelo seu cabelo.
Paula ficou paralisada. O mordomo, por sua vez, correu apressado até ele.
— Senhor, o senhor está bem? Isso…
Antes que ele pudesse terminar, Orson afastou sua mão e, com calma, tirou um lenço do bolso, limpando superficialmente o sangue que descia pelo pescoço. Depois, ergueu os olhos para Marta.
— Qual é o nome dele?
A voz dele soou fria e impassível, sem qualquer traço de emoção. Mesmo assim, Marta estremeceu visivelmente ao ouvi-lo.
Ela o olhou, incrédula. Orson apenas a encarava, esperando uma resposta.
Os segundos se arrastaram, mas ela permaneceu em silêncio. Percebendo que não teria resposta, ele simplesmente assentiu, pegou o celular e começou a digitar, pronto para descobrir por conta própria.
Marta conhecia bem o próprio filho. No momento em que ele pegou o celular, ela entendeu o que ele pretendia fazer. Sem hesitar, segur