— Então por que você não atendeu quando liguei? — Orson perguntou.
— Eu… Meu celular estava no silencioso, não ouvi.
Assim que Zara terminou de falar, Orson se moveu de repente, avançando em sua direção!
Ele era alto e imponente, e no pequeno espaço do hall de entrada, a distância entre eles diminuiu num instante. Zara sentiu o peso da presença dele, uma pressão invisível que a fez recuar instintivamente.
Mas logo suas costas bateram contra a porta, impedindo qualquer fuga. Sem alternativa, ela ergueu o olhar para encará-lo. Seu rosto mostrava confusão, mas não havia traço de culpa ou medo.
Orson a fitou de cima, os olhos afiados mergulhando nos dela. Só depois de alguns segundos ele falou:
— Hoje à noite, Fiona me ligou dizendo que você estava com ela bebendo.
— Eu com ela? — Zara soltou um riso irônico. — Você acha isso possível?
— Não. Eu também sei que não é. — Orson assentiu, concordando. — Mas disseram que você estava bêbada, então fui atrás de você. Naquele momento, você não es