CHRISTOPHER
Sinto meu corpo entorpecido, um peso que eu não tenho como descrever. Minha mente está confusa e eu não faço a mínima ideia de onde eu posso estar. Ainda estou com os olhos fechados, quero abrir os olhos, mas quando começo uma luz intensa quase me cega. Decido não abrir os olhos agora e tento aguçar a minha audição, o lugar está no mais perfeito silêncio e a única coisa que eu escuto é o barulho de um bip de forma ritmada, o que indica o monitoramento de batimentos cardíacos. Resolvo abrir os olhos mais uma vez e, como antes, sou recebido por uma luz muito forte que me faz praguejar em silêncio.
Forço-me a abrir os olhos, os mantendo abertos dessa vez para que se acostumassem a essa luz intensa. Quando finalmente consigo focar um pouco da minha visão, olho em volta para encontrar o lugar mais vazio possível, não que eu esperasse encontrar alguém aqui. Percebo que eu estou no hospital... Agora tudo começa a fazer sentido, eu lembro que eu estava com a Josellyn em meus braço