Cillian
Cristina chorou ressentida por longos minutos. Quando afastou o seu rosto, ele estava completamente molhado e as bochechas tão vermelhas quanto o nariz. As suas pálpebras estavam um pouco inchadas. Nós nos olhamos, olho no olho, enquanto eu delicadamente em secava a sua face.
— Obrigada por estar aqui — disse ela, baixinho.
— Estou aqui desde a igreja, mas… estava com medo de chegar perto demais.
— Cristina… — Uma senhora a chamou, nos interrompendo.
Cristina me soltou e foi até ela, abraçando-a rapidamente. Elas começaram a conversar e eu as deixei sozinhas.
As gêmeas estavam sentadas nos degraus da escada, desoladas. O meu coração se apertou cheio de pena.
— Olá, meninas.
— Oi — responderam em uníssono, cabisbaixas.
— Vocês estão com fome?
Elas negaram com a cabeça.
— Querem me contar uma história lá em cima?
Novamente, negaram com a cabeça, após hesitarem por alguns segundos.
— Estamos cansadas — disse Bela.
— Então acho deverem ir se deitar.
— Não queremos