Acordei com barulhos ritmados ecoando dentro do meu cérebro. Abri os meus olhos e a primeira coisa que vi foi um imenso teto branco. Lentamente, virei o rosto para o lado. Persianas cobriam uma janela. Nenhuma luz escapava à sua volta. Talvez já fosse noite.
Ergui um pouco a cabeça e lá estava um monte fios e aparelhos. Olhei para o outro lado e então vi a minha mãe, adormecendo sentada em uma poltrona.
— Mamãe… — chamei por ela e a minha voz saiu mais forte.
Eu já não me sentia tão mal como antes, ou à beira da morte.
— Mãe! — chamei-a novamente, um pouco mais alto.
Ela sobressaltou assustada e olhou para os lados, procurando por quem a chamava, até que os seus olhos em encontraram.
— Cillian.
Levantou-se depressa e veio até mim.
— Você acordou. — A voz soou embargada.
— E você veio me salvar.
Ela segurou a minha mão e beijou o dorso, chorando.
— Sim, meu amor. — Tentou sorrir.
— Onde ele está?
Sheryl desviou o seu olhar do meu.
— Ele foi à polícia e disse que a casa