Cristina
Cinco minutos depois o entregador chegou no andar. Cillian pegou as sacolas e agradeceu-o antes de fechar a porta. Ele colocou as sacolas sobre a mesa e olhou para mim.
— Estamos bem?
Assenti outra vez.
Estávamos bem, em partes. Eu não ligava de não transarmos, mas ele não falar comigo estava me matando.
— Pode arrumar a mesa para gente? A louça fica no armário acima da bancada. — Apontou.
— Claro.
— Eu já volto.
Cillian atravessou o hall e se foi pelo corredor que ficava logo na entrada, a esquerda. Apanhei os pratos, copos e coloquei à mesa. Em uma das gavetas encontrei os guardanapos. Abri as sacolas e coloquei a comida sobre o tampo de vidro branco, sentando-me em seguida.
Cillian logo apareceu e pegou na geladeira uma garrafa de vinho branco e trocou os nossos copos por duas taças. Ele se sentou ao meu lado e serviu-nos, enquanto eu colocava a comida no meu prato. O silêncio era um tanto chato. O clima estava pesado e eu sentia vontade de ir embora.
— Como fo