Tarde demais para desistir

Chase Harrison

Agarrei o tornozelo da Harper, retirando os saltos, e então os beijei, subindo pelos tornozelos macios. Foi ali que eu soube que ela seria minha perdição, e se eu não fosse um cretino, teria me afastado. Ela tinha o quê? Provavelmente vinte e cinco, embora parecesse mais nova agora.

— O que você está fazendo? — Ela segurou um sorriso.

Merda.

Ela tinha que parar de sorrir assim...

Me enfiei no meio das pernas da infeliz, enquanto ela gemia, algo que eu não conseguia entender. Estava tentando deixa-la louca, mas eu provavelmente enlouqueci primeiro. Meu membro estava enviando espasmos dolorosos, enquanto a infeliz tentava fechar as pernas, sem entender o efeito da minha língua, que a essa altura, jogou a palavra calma pela janela.

Mordi a parte interna da coxa, onde havia uma pequena pinta nela, e senti o corpo inteiro tremendo na minha boca. — Seu gosto é delicioso. — Eu mal me sentia racional. — Você tem gosto de minha, garota.

 Eu a olhei nos olhos enquanto a devorava.  Mas quando seus gemidos se tornaram mais intensos, eu me afastei, calmo, controlado, ainda tentando manter minha própria racionalidade para não fazer merda.

— O que... O que foi isso? Porque você... parou? — Os seios dela subindo e descendo conforme ela tentava respirar foi a última gota que faltava. Eu não podia mais esperar.

— Preciso te ver perder o controle enquanto estou dentro de você.

Ah! — Maldito rubor que descia até seu colo, e seios.

 Me deitei em cima dela, controlando o peso, e a beijei ao mesmo tempo, em que massageava o clitóris. Ela estava encharcada nos meus dedos até as coxas.

E se ela fosse uma armadilha?

Isso era perfeito demais.

A última coisa que eu preciso é de um escândalo agora.

A beijei mais uma vez, segurando meu membro e o posicionando na entrada quente como o inferno. Ela estava tão molhada que seria fácil apenas deslizar para dentro dela, mas não foi exatamente o que aconteceu. Beijando a boca gostosa, eu me forcei para dentro com uma estocada firme que a fez arquear o corpo. Ela ficou tensa. Eu fiquei tenso, porra.

Afastei o nosso beijo e a encarei, com a testa franzida e a porra da mente em um turbilhão. Mas ela não era... Não, a mulher em baixo de mim não tinha como ser virgem. Ninguém era nessa idade hoje em dia...

Ela abriu os olhos, e uma lágrima solitária deslizou. — Fiz algo errado?

— Machuquei você?

Ela sorriu. — Não. Você tem sido um cavalheiro. — A mulher em baixo de mim me olhou confusa. — Querer parar?

Essa é a última coisa que eu quero.

 Porra, quem é essa mulher? Se eu fosse um cavalheiro, Harper... Eu pararia agora e deixaria você ir.

— Você... — Ela murmurou.

— Só que, porra, eu não sou.

Colando nossas testas, estoquei mais uma vez, sentindo a quente e apertada, a me estrangular.

— Porque isso dói tanto?

— Se você me pedir para parar, eu farei. Mas se não me afastar agora, garota, você só sai daqui depois que eu acabar com você. — Eu nem sei se seria capaz de deixa-la ir a essa altura.

— Não, só...

— Relaxa. Deixe-me levar você, anjo. Relaxa e me sente dentro de você. — disse, enquanto arremetia nela outra vez, devagar, mas sem deixar de ser duro.

Harper gemeu contra a minha boca, enviando vibrações até a minha nuca. Porra, nunca foi assim antes. Tentando me controlar, eu tentei ser cuidadoso. Isso, provavelmente, durou não mais que poucos minutos, e eu passei a me movimentar mais rápido, agarrando mexas de cabelo e a fazendo arquear a coluna até os seios encostassem em mim.

— Chase, eu... Nossa...

— Porra. Eu não vou conseguir me controlar com você falando o meu nome desse jeito.

Os olhos dela desviaram para o meu, e eu podia jurar que estava à beira de ter um infarto, porque a porra do meu coração de pedra palpitou forte.

Que merda é essa?

— Eu não quero que se segure. Eu quero tudo de você.

Grande erro...

Deslizei sobre ela até sentir que meus pés tocaram o chão. Segurei nos tornozelos e os beijei, antes de vira-la de bruços. Eu queria ver aquele rosto enquanto me recebia inteiro, mas não aguentaria sentir aquilo quando ela me olha nos olhos.

— Sabe a melhor parte de você estar assim, anjo? — Perguntei, colocando um travesseiro em baixo do quadril para que ficasse mais empinada. — Eu consigo ver as marcas dos meus dedos em você. 

E sem que ela esperasse, estoquei dentro dela até sentir que não havia mais espaço para ir. Ainda assim, eu queria mais. Queria tudo. E como um animal, eu agarrei o cabelo ruivo delicioso e me afundei nela, cada vez mais agressivo, como a porra de animal. Os gemidos dela não ajudavam a me controlar, muito pelo contrário. E a maneira como ela tremia, revirando os olhos verdes enquanto tinha o rosto afundado na cama não facilitavam.

A maneira como ela começou a ter espasmos, me apertando, porra, eu sabia que ela estava tendo um orgasmo antes que eu pudesse inunda-la inteira. Eu estava encantado pela forma violenta com que o gemido saiu de sua garganta, e não consegui segurar mais. Ela estava tão molhada que chegava a escorrer pelas pernas. E sem um pingo de compaixão, eu a fodi como ela merecia, me deitando por cima dela, mordendo-a no ombro de uma forma áspera, até alcançar meu próprio alívio.

Eu rosnei quando senti que jatos quentes e incessantes a invadirem por dentro, enquanto meu membro continuava a liberar em espasmos que quase me fizeram perder a sanidade. Ainda estocando lento, diminuindo a velocidade cada vez mais, me mantive dentro dela, por quase meio minuto, até a porra do sangue voltar a circular no meu cérebro.

— Merda. Não usamos preservativo.

Ela estava completamente relaxada em baixo de mim. — Tudo bem, eu tomo anticoncepcional, porque eu ia... — Ela parou de falar.

Merda.

Grande merda.

Inclinei meu corpo e comecei a sair de dentro dela, embora naquele momento, não parecesse o certo. E então eu vi a merda da mancha de sangue.

Um frio percorreu minha espinha.

— Porra, Garota. Me diz que você não era virgem...

— Eu não era virgem.

— Machuquei você, então?

— Não!

Ela estava vazando o meu gozo quando se sentou e abraçou as próprias pernas.

Mas que inferno...

— Então você era virgem...

— Sim!

Esfreguei o rosto. — E por que infernos disse que não era?

— Porque você pediu?!

A merda do celular começou a tocar. Eu tinha que conversar com a infeliz, mas parecia ser urgente. Meu telefone pessoal não costumava tocar com frequência há alguns meses, mas agora... Sempre pelo motivo: Grace!

— Nós vamos conversar. Mas preciso atender isso primeiro. Durma um pouco! — Me inclinei e a beijei. Foi um gesto surpresa até para mim, mas porra, eu tinha acabado de foder uma virgem sem qualquer cuidado.

— Está muito ocupado?

— Descanse. — Confusa, ela se deitou, completamente nua. E eu cheguei a pensar em não atender aquela merda. — Me espere aqui!

Andei com a porra do celular na orelha, e ter que escutar a merda do outro lado não foi surpresa, mas não me deixou menos bravo.

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