Harper Ward
O sol filtrava-se entre as árvores, lançando sombras preguiçosas sobre o gramado verde do rancho. Um cenário perfeito para fotógrafos e colunas sociais, se não fosse pela presença da maldita Margareth, sentada a poucos metros de mim, como se tivesse algum direito sobre este espaço. Não fora ideia minha trazê-la para o piquenique, mas Harper não quis ouvir explicações. Virou o rosto no café da manhã, frieza nos olhos, e agora evitava até mesmo ficar perto.
Aquela teimosia dela me consumia. Sempre consumia. Mas também funcionava como um maldito combustível para, inevitavelmente, fode-la cada vez mais duro a noite. Descontando não apenas saúde, mas frustração pura e lasciva.
Grace e Graham pediram para ir até o lago. Harper, como a boa babá dedicada que era, se ofereceu para acompanhá-los. Eu não tive voz. Só fiquei observando o vestido leve balançar conforme ela caminhava, afastando-se mais a cada passo, como se fosse uma afronta pessoal.
— Ela parece bem frágil, não? Uma vi