Sarah
Hillary se acomoda na poltrona ao lado da cama, que Maira tinha colocado praticamente colada ao móvel e onde Enrico também esteve até alguns minutos atrás. A proximidade dela é reconfortante.
— Tentando não surtar, deitada aqui nessa cama, sem poder me levantar. — reclamo, sentindo-me frustrada.
— É compreensível que esteja chateada. — Hillary responde, com uma expressão triste. — Em breve, você estará fora do hospital e de volta em casa.
— Assim espero.
A ideia de voltar para casa me faz refletir sobre o quanto estou sozinha neste mundo e sobre o fato de minha irmã gêmea não ter demonstrado preocu