Sarah
Mesmo tendo concordado com as palavras do médico, continuo atenta ao meu próprio corpo e genuinamente preocupada com a falta de sensibilidade na parte inferior do meu corpo, embora eu saiba que ainda é tudo muito recente.
— Tem alguém aqui para te ver de novo. — Maira me avisa, depois de ter saído por um tempo do quarto.
— Não quero receber visitas.
Não estou com disposição para encontrar ninguém, especialmente agora, com essa nova preocupação me perturbando. E também não estou nem um pouco interessada em perguntar quem é o visitante.
— Nem mesmo o Enrico, Sarah? — ela insiste. — Ele está chateado com o fato de você não querer vê-lo.
— Eu... não quero... ver... ninguém! — digo pausadamente, quase gritando com Maira, para deixar claro o quão sério estou falando.
Percebo que ela fica triste com minha reação, e me sinto um pouco culpada por tratá-la assim. Ela tem sido gentil comigo o tempo todo, me apoiando em todos os momentos, mesmo que tenhamos nos conhecido apenas na noite do