Ele franziu a testa e deu um passo à frente, como se tentasse encurtar a distância que eu acabara de criar.
"Não. Não faça isso. Não agora. Podemos resolver tudo… mas juntos", implorou ele, com a voz baixa, carregada de urgência.
"Sebastian… temos que parar, antes que as coisas vão mais além", murmurei, sentindo as lágrimas escaparem e queimarem minha pele. Respirei fundo, buscando coragem para dizer o que precisava. "Eu… eu não posso continuar com isso. Não agora."
"Por quê? Porque o Dante precisa de você? Eu entendo isso. Eu não vou atrapalhar. Eu quero estar aqui para você… para ele", disse ele, tentando manter a firmeza, mas percebi na sua expressão o impacto das minhas palavras. Ele estava atordoado, como se cada sílaba minha fosse um golpe, e, ainda assim, ele parecia não querer lutar para não complicar ainda mais as coisas para mim.
"Não é só isso. Você merece alguém que possa te dar mais do que eu posso agora. Eu perdi minha irmã, você perdeu o seu..." — falei, sentindo a