Esperei o Dante na entrada do vestiário dele, em um corredor cheio de gente – outros lutadores suados, treinadores dando instruções, familiares ansiosos ou aliviados. O barulho da multidão na arquibancada ainda era alto, mas aqui era um caos mais próximo, mais pessoal, cheio de energia pós-luta. Vi o Dante vindo na minha direção. Todo feliz, o rosto brilhando de suor e orgulho, os braços abertos. Abri os meus na hora e ele veio para um abraço forte, o corpo jovem e forte do meu filho contra o meu. "Meu campeão!", eu disse, apertando ele. "Estou tão, tão orgulhosa de você, filho! Você foi incrível!" Ele se afastou um pouco, ainda sorrindo de orelha a orelha, e me mostrou o troféu. Uma taça prateada reluzindo sob as luzes. "Primeiro lugar, mãe!", ele disse, segurando a taça com as duas mãos. "Ganhamos!" Olhei no relógio na parede do corredor. "Nossa", eu disse. "Terminou rápido, hein? O torneio ainda deve estar rolando lá dentro." Uma ideia me veio à mente, rápida e inesperada. Uma
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