Lembro de ter visto uma barra de chocolate no armário, pego uma lanterna que Lucas deixou para mim e decido fazer um chocolate quente, fazendo com que as coisas voltem a ser comuns, sem sustos ou entreveros, sem nostalgia ou saudosismo.
Apenas a calmaria e a paz que precisamos para passar a noite.
Tempos depois Lucas está arrumando as coisas nos sofás e eu volto com duas canecas fumegantes com chocolate quente.
"Olha, isso é para você!", e entrego uma caneca, ele agradece e começa a beber.
"Nossa isso aqui está bom!", comenta.
"Receita da minha vó", falo.
"Puxa, senhora Mars mandava bem no chocolate"
Mas assim que termina a frase, percebe a asneira que falou.
Mas decido, por ignorar.
"Não foi ela né?”, me pergunta envergonhado.
Balanço a cabeça negativamente, compreendo que nem todo mundo entende a bagunça que é ter minha história.
"Minha avó Carmem, sempre me ensinou muito do que sei. Graças aos Stuart, fui muito bem educada"
Ele senta no sofá, que estava ocupando antes e se