Ao norte da Itália, Gregório discutia os próximos passos com sua sócia. Música clássica tocava num volume baixo de algum rádio por perto, era uma das coisas que o mantinham calmo. Um balde de gelo mantinha uma garrafa de vinho numa temperatura ideal. A mulher pegou duas taças e as encheu com o vinho, ficou com uma e entregou outra a ele.
— Quem quer tenha armado para ele sabia dos nossos planos. — a mulher afirmou.
— Não podemos ter certeza disso.
— Ele foi preso um dia antes, Gregório! Foi só coincidência? — a mulher quase gritou.
— Quem faria isso? Estamos escolhendo à dedo quem trabalha conosco. Se for isso, teremos que reavaliar todos os envolvidos.
— Ou pelo menos não contar a mais ninguém nossos planos.
— Só se irmos para a Sicília e fazer tudo com nossas próprias mãos. — a mulher se aproximou, colocando as mãos sobre os ombros do homem.
— Faremos isso, assim que ele sair da prisão.
— Isso pode demorar tempo demais. — o homem tomou um gole do vinho e fez uma careta. — O