A arrogância de Gabriel não tinha limites. Falou essas palavras, e Ana sentiu um arrepio tomar conta do seu corpo. Um medo de Gabriel se instalou em si. Ana abaixou a cabeça e não disse mais nada.
— Não fale assim com ela. O único errado aqui é você. Agora, manda ele soltá-la!
— Por que eu faria isso? Você já deixou claro que não a quer. Então, o lugar dela será na clínica.
— O que pretende com isso? Pelo amor de Deus. Eu te imploro. Solta ela, pai.
— Se lembra do que te disse? Continua valendo!... Mas não sou paciente, como já sabe. Te dou... — Gabriel esticou o braço e aproximou o pulso do rosto, conferindo as horas. — Três segundos!
Gabriel encarou Théo. E o rapaz encarou seu pai com um fio de esperança de que ele não fizesse aquilo. Mas Gabriel estava decidido e preparado.
— Levem ela daqui! — ordenou Gabriel ao enfermeiro, enquanto mantinha os olhos fixos no filho.
O enfermeiro pegou Ana pelos braços, por cima da camisa de força. Ela se debatia, tentando se livrar dele. E Théo gri