Um mês se passou, e as coisas entre o jovem casal seguiam de vento em popa. Muitos momentos íntimos, muita conversa, saídas para lugares sozinhos ou entre amigos. Suas vidas não ocorriam de forma monótona. Até porque os amigos não davam tempo para isso acontecer.
Era numa sexta-feira ao anoitecer. Théo entrou de mãos dadas com a esposa pela mansão após mais um dia cheio no trabalho. Os dois, sorrindo entre brincadeiras agradáveis, arrancaram da governanta Bárbara um largo sorriso quando os viu passar pela porta. Era tão bom presenciar a felicidade dos dois, pensou Bárbara.
Após os cumprimentos e a promessa de que retornariam para jantar, ambos — ainda de mãos dadas — seguiram rumo à escada. Ao chegar no último degrau, viraram na direção do novo quarto do casal: o último daquele corredor, maior, mais espaçoso e que continha dois closets.
Bárbara permaneceu ali, ao pé da escada, com os olhos vidrados no casal. Só seguiu para a cozinha quando os perdeu de vista.
Caminhou cantarolando uma