— Acharam a mochila? — perguntou Matheus.
— Não. Quem cortou o pescoço do safado, levou a grana.
— Vou ter que chamar a polícia.
— Eu não vou poder ficar. Tô devendo P.A., vou em cana com essa merda.
— Então vaza daqui. A gente se vira — respondeu Matheus. O soldado assentiu e saiu dali o mais rápido que pôde. — E vocês? — ele perguntou aos que ficaram.
— Se eu estivesse devendo, tu saberia — respondeu Rafa.
— Tá de boa pra mim — disse o outro.
Matheus pegou o celular e ligou para o hotel.
— O meu nome é Matheus. Eu tô no quarto mil duzentos e três. Preciso da polícia.
Eles saíram do quarto e fecharam a porta. Desceram para recepção e sentaram-se no sofá que estavam antes. A recepção também havia ligado para emergência. Logo que os paramédicos desceu, disseram para o gerente do hotel que o Vitor devia estar morto há cerca de umas cinco horas. Depois de mais meia hora, a polícia enfim chegou.
— Foram vocês que pediram para chamar a polícia? — perguntou um homem ao se aproximar deles. C