Matheus estacionou a moto junto ao meio-fio, em frente a uma praça. Barbara desceu e ajeitou o vestido que usava, antes de tirar o capacete.
— Obrigada por me trazer até aqui — agradeceu-lhe.
— Quando vou te ver de novo? — Ele retirou o próprio capacete.
— Fim de semana.
— Domingo vai ter uma festa no morro. Eu posso te buscar na sua casa.
— Que tipo de festa? Um baile.
Ele sorriu.
— Não. É uma feijoada. Você gosta?
— Eu nunca comi. — Ela sorriu envergonhada com essa revelação, enquanto Matheus gargalhou.
— Tá certo, princesinha. Vai comer pela primeira vez, então.
— Okay.
— Eu te busco às onze.
Barbara tocou o seu rosto e acariciou suavemente a sua face com o polegar. Sorriu e beijou os lábios dele com lentidão.
— Até domingo — disse baixinho.
Ela virou-se e caminhou em direção ao prédio ao lado da praça. Era ali que a empresa do seu pai se abrigava há nove anos. Barbara havia combinado com Carlos que eles iriam almoçar juntos, por isso estava ali, embora não estivesse nem um pouco e