Casio me mira con cautela, pero no parece disposto a deixar o tema de lado. Cruzando os braços, fixo a vista no chão, tentando recuperar a calma.
—Escute-me, Colombo —diz finalmente, com um tom mais pausado—. Entendo que queira protegê-la, é natural. Mas se algo der errado por causa dela, não será apenas ela quem pagará o preço. Será toda a família.—Já a bisavó se encarregou dela —digo com firmeza.Casio suspira e se recosta na cadeira, claramente frustrado, mas sem ânimo para continuar a discutir.—Eu sei que a bisavó pode fazer milagres, mas quando se trata daqueles experimentos que os nazistas fizeram naquela escola, não confio. E vocês também não deveriam confiar nela —diz com seriedade, e sei que ele tem razão.—Está bem, está bem —dou o braço a torce