448. CONTINUAÇÃO

Fabrizio me aperta o ombro, e eu sei o que ele quer me dizer sem palavras: calma, primeiro calma. Mas neste momento, a calma é um luxo que meu coração não pode se permitir.

—Leve-me até ela, Colombo —ordeno, levantando-me e deixando o copo de lado—. Quero vê-la agora mesmo.

—Dê ouvidos a Colombo, meu irmão. É muito tarde e ela deve estar dormindo —diz Fabrizio—. Amanhã de manhã vamos. Agora deite-se, descanse. Amanhã será outro dia.

Colombo assente e se levanta, sua expressão se tornando novamente a do homem sério e calculador que sempre foi.

—Vocês acham que eu vou conseguir dormir com essa agonia? Eu preciso ver minha Rosi com meus próprios olhos! Leva-me, Colombo, ou eu irei sozinho! —exijo novamente, embora esteja cambaleando.

—Olha a hora que é, Giovanni, não seja louco &m
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