Me escondo atrás de um pedaço de parede, sem parar de apontar para ela; ela, por sua vez, me aponta. Os outros dois homens se retiraram para se esconder atrás de entulhos no chão, com suas armas prontas contra mim. Os do armário nos apuntam, mas ainda não tomam partido; apenas nos observam, ela e eu.
—Você não vai levá-lo! Primeiro você tem que me matar! Isso não vai ser tão fácil, impostora —digo e disparo, fazendo-a se afastar do corpo inerte de Gerônimo.—A quem você chama de impostora? Eu sou a verdadeira, Cristal, filha do Greco, não você! Disparem nela! —ordena, se dirigindo aos Manos Negras, que nos apontam as armas, olhando ora para mim, ora para a outra garota—. O que estão esperando? —grita e levanta sua arma para me disparar; me refugio atrás de alguns entulhos.Mas, para minha surpresa, os Manos