_Ele deveria me amar, eu deveria ser tudo que ele quer. Mas porquê a realidade está tão longe de mim, igual ao seu corpo e seu coração. "porque você não olha para mim? E quando olhas, teu olhar frio não me aquece, mas mesmo que seja nada, para mim é tudo! A culpa é dela, ela roubou o meu marido. Quão cruel é essa mulher? se faz de gentil e ingénua, mas ela não me engana, as cobras são sempre belas e calmas mas seu veneno é letal. ⚠️⚠️: conteúdo não recomendado para menores de 18 ou pessoas sensíveis.
Ler maismeu coração não para de palpitar e minhas mãos já estão suadas de tão nervosa. Eu estou tão nervosa e com medo que sinto meu corpo rijo, ao mesmo tempo em que me sinto feliz.
minhas mãos estão entrelaçadas, enquanto me dou beliscões só para poder ter a certeza que isso é real, eu estou de pé olhando meu reflexo no espelho do meu quarto, ou devo dizer do meu ex quarto, mas mesmo assim, ainda penso que eu estou sonhando. Estou trajada de um vestido de noiva branco com os ombros e braços cobertos pela renda com desenhos de flores, é um vestido estilo princesa e com um véu longo. Meus cabelos castanhos longos estão presos em um coque. _Você está maravilhosa meu amor! me assusto um pouco com a presença da minha mãe, que não notei que havia entrado no meu quarto. Devido ao meu nervosismo, eu nem consigo mais ouvir os sons à minha volta. _Eu sei, mas eu não acredito que eu estou realizando, finalmente, o meu sonho de ser noiva e me casar com o homem que eu amo. meu olhos estão marejados, se eu não tivesse tanto medo de borrar a minha maquiagem, eu estaria chorando de tanta emoção que eu estou sentido. minha mãe me abraça pelas costas enquanto segura a minha mão esquerda e diz em um sussurro: _Você será uma ótima esposa, eu tenho certeza disso. o tempo se arrasta e com ele meu nervosismo só aumenta, parece que passaram horas que estou no meu quarto. minha mãe ficou alguns minutos mas depois teve que voltar para receber os convidados. o casamento será na casa dos meus pais, depois do casamento, eu vou para o país do meu futuro marido. ohhh me perdoem, estou tão emocionada que me esqueci das apresentações: Meu nome é Natasha Kennedy, tenho 19 anos e eu sou filha única de pais mafiosos. Na verdade meu pai, Alec Kennedy, é um ex subchefe da Máfia americana, a qual ele ainda faz parte. Apesar de quase todos terem medo de meu pai, ele é um bom pai, mesmo que ele estivesse decepcionado por não ter um filho. Ele sempre quis um herdeiro, mas para o seu azar, me teve, haha. Minha mãe, Maya Medleve Kennedy, é uma mulher muito forte, ela nunca baixa a cabeça e alguns dizem que ela é arrogante e uma mulher má. Mas para mim, ela é uma mulher forte e que sabe o que quer e eu a admiro desde que eu era bem pequena. Para fortalecer o poder e a influência do meu pai, meu pai fez um acordo com os russos, em que eu deveria me casar com o Dom. Eu sabia do acordo já que eu era obsecada pelo Dom, Aleksei, desde que eu tinha uns 11 anos e ele 19. O conhece em um dos eventos da máfia, logo que o vi eu tinha certeza que ele seria meu marido e para isso não mede esforços e convence o meu pai a fazer esse acordo. Ele relutou mais sabia que eu não iria desistiria desse casamento. Seu tirada dos meus pensamentos com a batida da porta, e logo, meu pai entra em meu quarto já vestido de seu terno e gravata. Apesar da idade, ninguém nem ao menos sonha que ele já é um homem um pouco velho, já que ele tem 51 anos. meu pai aparentar ser um bem mais jovem e com uma forma física saudável. _Princesa... _ meu pai diz logo que entra, me fazendo levantar da cama onde eu estava sentada._Você está linda! eu ainda não acredito que minha menina vai se casar! _ Pai, por favor, pare ou eu vou começar a chorar. Ele me olha por alguns minutos, seu olhar é terno e ao mesmo tempo transparece a tristeza. Ele estende a sua mão antes de continuar, dizendo: _Vamos, já está na hora. ele entrelaça seus braços nos meus e caminhamos em direção ao jardim da mansão, onde acontecerá o casamento. A música que anuncia a minha entrada começa a tocar, e eu aperto mais os braços do meu pai pelo meu nervosismo enquanto a gente caminha em direção ao altar, onde está meu noivo e o padre. _Vai ficar tudo bem meu amor. Se você não for feliz, você pode sempre me dizer que eu acabo com esse casamento. _Não precisa pai. Eu estou bem! Continuamos a andar em direção ao meu futuro esposo, e por um breve momento nossos olhares se encontram mas ele logo desvia seu olhar para meu pai. Ele está simplesmente lindo, apesar de ele estar muito sério e com uma caranca em seu rosto. caminhamos até o altar e meu pai o olha com uma expressão ameaçadora e depos saí, viramos nossa atenção para o padre que começa com a procissão. Eu não conseguia prestar atenção nas palavras do padre. Após o juramento de sangue, os anéis forão trazidos para nós por duas crianças lindas: um menino e uma menina. Aleksei pegou o meu anel e colocou em meu dedo, sem se quer tocar em meus dedos ou na minha mão, e eu levei o anel que estava com o menino, lhe dei um beijo na testa , e quando me ergui para poder colocar o anel no dedo de Aleksei, ele simplesmente me tirou o anel e colocou em si mesmo. Isso me deixou surpresa e ao mesmo tempo com medo: será que ele não quer me tocar? Ele está com nojo de mim ou algo assim? meus sentimentos iam a mil, mas eu já poderia deixar que um simples acontecimento estragasse a minha felicidade. Após algumas palavras do padre, os convidados começaram a aplaudir. [Quebra de tempo] Meus pés doem, e os sapatos que eu tanto amava, agora os odeio. Estamos parados a horas cumprimentando os convidados, ele não dirigiu nenhuma palavra e todas as palavras que saíram da sua boca para cumprimentar os convidados eram em Russo. Em nunca tinha estado com ele antes, eu apenas o vi à distância e nas redes sociais, mas eu nunca tinha falado com ele ou me apresentado, mesmo quando estávamos fazendo os votos ele preferiu falar russo, então eu não sei se ele sabe mesmo falar inglês. Depois de terminarmos de cumprimenta os convidados e de tudo finalmente ter terminado, me despedi dos meus pais e do meu país. agora estou num Jato com meu marido, que eu nem sei onde está. A gente entrou no Jato, mas ele simplesmente se trancou em outro compartimento. E eu fui dirigida para o meu quarto, mesmo estando triste por não ter conseguido me aproximar do meu marido em nosso casamento, estou feliz por finalmente tirar esses sapatos que estavam me matando e tomar um banho. Será que ele vai se encomodar por eu ter tirado o vestido? Enquanto eu estava mergulhada na banheira eu estava pensando o que se seguira. onde será a nossa lua de mel? Como será a minha nova casa? Será que ele quer ter um filho logo logo? e eu que preciso ser perfeita em tudo, não posso o desagradar. mas o pensamento que mais me assustava era se ele iria gostar de mim, visto a forma como ele me tratou no casamento.POV NATASHA:Quando terminamos, eu já estava toda melada de esperma. Ele me desprendeu e me beijou, colocando seu dedo em minha boceta necessitada.— Não vais tomar banho antes que eu diga — ele disse.— Aleksei, por favor, acaba com isso que você começou.— Shiu... Vamos dormir. Ele me envolveu e devido ao cansaço acabei dormindo.Eu não sabia que horas eram quando senti os braços fortes de Aleksei ainda me envolvendo. Meu corpo estava dolorido, mas havia uma estranha satisfação no incômodo, eu ainda estava excitada.Ele despertou lentamente, me beijando o ombro com um sorriso preguiçoso.— Hora do banho, senhora Volkov — murmurou roucamente ao meu ouvido.— A gente precisa conversar, Aleksei.— Eu sei, mas depois de tomar um banho a gente conversa.Entramos juntos no chuveiro. A água morna escorria por nossos corpos, lavando os vestígios da noite intensa. Ele me puxou para perto mais uma vez, encostando-me na parede fria do banheiro, criando um contraste com o calor do nosso toque.
POV NATASHA:No carro, tudo estava normal até Aleksei ligar o motor e dirigir como um louco. Ele me trouxe para um aeroporto e eu fiquei me perguntando o que estávamos aqui fazendo.— Não deveriamos estar na casa de meu pais? — Você é uma mulher casada, deve estar ao lado do seu marido. — Ele desceu o carro e passou para o meu lado. Antes que ele tentasse abrir a porta do carro, tranquei ela e segurei, tentando evitar que ele abrisse. — Abri a merda dessa porta e saía agora!— Para onde você está me levando?— Onde você acha?— Na Rússia?— Olha só, ela é inteligente.Revirei os olhos começando a ficar irritada.— Cadê as crianças? — Perguntei. Ele virou de costas para mim e foi para outro lado, onde ele estava e me arrastou, literalmente, para fora do carro.— Aleksei, seu maldito. Você está louco.— Louco vou ficar quando estiver te castigando. Ele disse, colocando a minha orelha na boca e colocando as minhas pernas ao redor da cintura dele.Minha respiração já estava pesada que
POV NATASHA:— Mãe, você pode ficar com os meninos? Só por algumas horas.Ela me olhou, arqueando as sobrancelhas.— Por que não os deixou com a babá?— A mãe dela está doente, então deixei que viajasse para vê-la.— Natasha, querida, eu amo os meus netos, mas não posso ficar cuidando deles o tempo todo.— Eu só vou ao spa com as meninas, mãe. É rapidinho, eu prometo. Você nem vai notar que eles estão aqui. — Falei, enquanto pegava minha bolsa e deixava as roupinhas das crianças no sofá. — Obrigada! Você é a melhor.Saí quase correndo, sem olhar para trás.— Natasha...Fingi não ouvir o tom de advertência na voz dela. Se eu parasse, ela começaria um sermão e não iria aceitar ficar com as crianças.Eu amo eles, mas eu também precisava de um momento só meu. Um momento sem fraldas, choros ou brinquedos espalhados pela casa.O carro já me esperava. Ella e Rebeca estavam no banco de trás, rindo de alguma coisa no telemóvel da Rebeca.— Até que enfim, Natasha! — disse Ella, abrindo espaço p
POV ALEKSEI: Horas antesA noite estava fria e as ruas quase estavam sem ninguém. Eu olhava para ele, parado no telefone público, discando um número há alguns minutos, mas sem ser atendido.— Você não tem um plano melhor? — falei, me aproximando dele.Ele continuou mexendo no telefone sem olhar para mim.— Ou é isso, ou é nada.Fiquei calado por alguns minutos, pensando nas chances de que o plano do Jack desse certo.Mas percebo que devo enterrar pessoalmente o meu morto, ou ele retornará e me trará ao inferno em que estou.— Faça um favor pra mim. Tira ela daqui. Fala com os pais dela nos Estados Unidos — eu digo.Ele terminou a ligação e se virou para mim.— Qual é o seu plano?— O mesmo que o seu — respondi — mas eu preciso resolver umas coisas com o meu irmão. Temos coisas inacabadas para resolver. Se os seus amigos o pegarem, ele não vai ficar muito tempo na prisão, e ele virá atrás de nós.Fiquei olhando para ele por um instante. Estendi minha mão.— Foi um prazer te conhecer. N
POV NATASHA:Beijei o rostinho dela uma última vez, o cheiro dela... era como respirar depois de me afogar.Mas a realidade me puxou de volta com brutalidade.— Anda, Natasha! — Damon gritou, agora num tom mais agressivo. — Já tive paciência demais!Ele veio em minha direção, arrancou minha filha dos meus braços e a entregou de volta à mulher sem cerimônia. Meu corpo se enrijeceu, e a dor no peito se tornando mais avassaladora, senti como se estivessem me arrancando o coração vivo.— Não! — gritei, tentando alcançá-la. — Por favor, não!Mas ele já me puxava pelo braço.— Você é minha agora! Você me deve isso! — ele rosnou, apertando meu pulso com força. — E agora vai me pagar!Comecei a me debater, a gritar, a chutar como podia. Mas eu estava fraca. Ele era maior. E estava cego de ódio.— Solta-me, seu monstro!— Não tem ninguém pra te ouvir aqui, vadia! — ele cuspiu as palavras, abrindo a porta do quarto e me empurrando lá dentro.Cambaleei e caí de joelhos. Antes que eu pudesse me l
POV NATASHA:De noite, Ian entrou e se sentou encolhido no canto do quarto. Ficou horas me encarando e eu não queria dirigir uma palavra a ele.— Eu vi ela ontem. — Ele começou falando, enquanto eu permanecia fingindo dormir na cama. — Ela está bem. Ela é muito linda.Uma lágrima rolou do meu rosto, enquanto eu engolia a dor que me consumia.— Ela tem teus olhos ... — ele continuou. — Eu... eu queria poder te mostrar uma foto, mas não posso. Eles não deixam. Ele não deixa eu tirar fotos. Mas eu consegui um celular e prometo que eu vou tirar para você ver.Minhas mãos apertaram o lençol. Eu não queria ouvi-lo, mas cada palavra sobre a minha filha me feria e ao mesmo tempo me alimentava.Virei o rosto na direção oposta, tentando sufocar o choro. Eu odiava o fato de que, mesmo tentando odiá-lo, ainda havia algo nele que mexia comigo. Algo que queria acreditar que ele não tinha culpa de nada do que aconteceu entre mim e a mãe dele. Mas como confiar num filho da mulher que destruiu minha v
Último capítulo